Construímos conhecimento através de nossa
relação com o mundo e com outros seres, buscando respostas aos desafios,
construindo conhecimentos. Para Paulo Freire, o conhecimento é
resultado esse processo, dessa construção coletiva.
Homens e muheres: de todas as
raças, pobres, índios, portadores de deficiência, homossexuais etc..
todos educam, todos ensinam e aprendem. Por isso afirma Paulo Freire
(1981:79) que "Ninguém educa ninguém. Os homens se educam em comunhão".
Educação é a prática de uma teoria do conhecimento. Ao se deparar com um
problema, o ser humano se questiona, questiona outros seres humanos,
pesquisa, busca respostas possíveis para solucionar o desafio que está à
sua frente. Por meio desse movimento, realiza o esforço da aprendizagem
para construir o seu saber, relacionando conhecimentos anteriores aos
atuais, ampliando, construindo novos conhecimentos, novos saberes.
Cada pessoa traz uma herança
cultural significativa, experiências e práticas, valores,
características e formação específica para o exercício de suas funções e
para o viver de sua própria existência e isso determina a comunicação
que trava no seu cotidiano, em todos os níveis e dimensões. Estamos
falando de relações que se dão entre sujeitos que decidem construir
contextos e processos de aproximação, de conhecimento recíproco e de
interação. Relações que produzem mudanças em cada indivíduo,
favorencendo a consciência de si e reforçando a prórpia identidade.
Respeito com as diferenças.
Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram escolher as disciplinas.
- O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de vôo.
- O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental.
- E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.
- E assim foi feito. Incluíram tudo, mas… cometeram um grande erro.
- Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
- O Coelho foi magnífico na corrida. Ninguém corria como ele.
- Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram:
- “Voa, Coelho”. Ele saltou lá de cima e “pluft”… coitadinho! Quebrou as pernas.
- O Coelho não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
- O Pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.
(Autor desconhecido)
Nenhum comentário:
Postar um comentário