Essas teorias criaram novas
perspectivas para a administração, visto que buscavam conhecer as
atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de
grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e
assim: de forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do
Homo economicus o trabalhador passou a ser visto como "homo socialis".
Experiência de Hawthorne
A Escola das Relações Humanas surgiu efetivamente
com a Experiência de Hawthorne, realizada em uma fábrica no bairro que
dá nome a pesquisa, em Chicago, EUA. O médico e sociólogo australiano
Elton Mayo, fez testes na linha de produção, na busca por variáveis que
influenciassem, positiva ou negativamente, na produção. Mayo fez estudos
sobre a influencia da luminosidade, do trabalho em grupo, da qualidade
do ambiente e descreveu-as afirmando que o cuidado com os aspectos
sociais era favorável aos empresários.
A partir de então que começa-se a pensar na
participação dos funcionários na tomada de decisões e na
disponibilização das informações acerca da empresa a qual eles
trabalhavam.
Com as conclusões iniciais tomadas a partir
da Experiência de Hawthorne, novas variáveis são acrescentadas ao
dicionário da administração:
- a integração social e comportamento social dos empregados;
- as necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais;
- estudo de grupos informais e da chamada organização informal;
- despertar para as relações humanas dentro das organizações;
- ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas;
- importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas.
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